Pelo fato de Marcílio, ter-se aproximado dos Galante, em virtude dos laços de parentesco da esposa Ninita, cinco anos após o casamento deles, três irmãos de Marcílio: Orozima, Estelina e Milburges, passaram a freqüentar a Igreja, apesar da violenta resistência de Cirilo Gonçalves Ribeiro, o pai.
Identifiquemos os outros personagens essenciais dessa história.
Vicente Alonso Galante, imigrante espanhol que não aceitou a ditadura de Franco e veio para o Brasil com irmãos e primos. Um dos irmãos, o Tomaz, preferiu seguir para a Argentina, pela facilidade da língua. Entretanto, por que será que Vicente escolheu fixar-se em Araguari? Ele não sabia, mas o Deus Eterno o escolhera para fazer parte de um Projeto, a se definir no futuro já estabelecido pela Providência. Conheceu, então, aquela que iria compartilhar de sua existência, a jovem Maria Augusta Pires, membro da Igreja Presbiteriana de Araguari, filha adotiva de Gracinda Gonzaga, membro fundadora da Igreja de Araguari e da SAF da mesma Igreja. Vicente Alonso Galante, casado e já convertido e membro da Igreja, foi eleito Diácono da Igreja, na sua organização. O casal Vicente e Maria Augusta, teve sete filhos, três varões e quatro mulheres, destas destacamos as irmãs flores, Violeta, Camélia e Miosótes. (primas da Ninita). Pois bem, já dissemos que o casamento de Ninita e Marcílio, aproximou seus irmãos Milburges, Arozina e Estelina, da família Galante, especialmente da prima Camélia Pires Galante. Por que Camélia? Porque esta era a prima e amiga íntima de Ninita, o que permitiu ao jovem Milburges não só conhece-la, como a alimentar a pretensão de um namoro e casamento. Pedida a mão ao velho Vicente, foi esta concedida, com a mesma observação, que a liberdade religiosa da filha fosse respeitada. Nesse caso não só foi respeitada como em curto prazo para o que Milburges aceitasse o Evangelho e Professasse a sua fé e fosse batizado. Casaram-se, Camélia, todavia, era frágil e a saúde não era boa. Era uma jovem de pele alva, olhos azuis, cabelos loiros e cacheados, simpática, sensível e bela.
Não demorou muito se engravidar. Sua gravidez foi difícil e complicada, a saúde começou a definhar. O seu médico preconizou um parto de risco e preveniu que ela não poderia ser cloroformizada. O clorofórmio era comumente usado, como recurso anestésico para aliviar a dor e a relaxar a tensão nervosa. Aconteceu que ao chegar a hora de Camélia, o médico que lhe acompanhara o processo de gravidez, viajara, e foi necessário apelar-se para outro médico que diante dos problemas verificados no parto, acabou cloroformizando a paciente, e o coração da mesma não suportou. O médico, Prefeito da Cidade, sentindo que iria perder a paciente, observou ao esposo desolado: “pessoalmente, creio que o melhor seria deixar a criança ir junto, pois provavelmente não suportará o “fórceps”; não havia mais condições para a criança nascer naturalmente, só sendo extraída a “fórceps”. O marido pediu ao médico que tentasse salvar a criança. Depois de muita luta, finalmente a criança, um menino, nasceu, muito machucado e ensangüentado. Foi um pânico total, os avós maternos e paternos, estavam ali ao lado solícitos, incluindo a prima Gersonita.
A Igreja de Araguari estava comemorando o seu aniversário, com uma série de conferências, que durariam até o dia 5 de agosto, data do aniversário. O Pastor da Igreja era o Rev. James Woodson (missionário americano), os conferencistas, filhos da Igreja, Revs. Jorge T. Goulart e Galdino Moreira (consorciado com Perola Goulart, irmã de Jorge).
Imaginemos o impacto da notícia do falecimento de Camélia. Pai, irmãos, o cunhado Marcílio, os outros parentes como Zéca Coelho e Isolina Goulart, participavam do culto, naquela noite de 3 de agosto de 1928. Que cenas indescritíveis encontraram ao chegar à residência do Milburges.
É necessário, aqui, registrar mais uma provisão da Providência. Cirilo, o marceneiro – carapina, às vezes, pegava algumas encomendas de móveis e novamente, convocava os filhos varões para ajudá-lo. Nesta ocasião, Milburges e Camélia, ofereceram a sua casa a Marcílio e Ninita, para aquele período de trabalho especial para os Ribeiros.
Perguntaríamos, mas qual o envolvimento deles nos trágicos acontecimentos mencionados?
Identifiquemos os outros personagens essenciais dessa história.
Vicente Alonso Galante, imigrante espanhol que não aceitou a ditadura de Franco e veio para o Brasil com irmãos e primos. Um dos irmãos, o Tomaz, preferiu seguir para a Argentina, pela facilidade da língua. Entretanto, por que será que Vicente escolheu fixar-se em Araguari? Ele não sabia, mas o Deus Eterno o escolhera para fazer parte de um Projeto, a se definir no futuro já estabelecido pela Providência. Conheceu, então, aquela que iria compartilhar de sua existência, a jovem Maria Augusta Pires, membro da Igreja Presbiteriana de Araguari, filha adotiva de Gracinda Gonzaga, membro fundadora da Igreja de Araguari e da SAF da mesma Igreja. Vicente Alonso Galante, casado e já convertido e membro da Igreja, foi eleito Diácono da Igreja, na sua organização. O casal Vicente e Maria Augusta, teve sete filhos, três varões e quatro mulheres, destas destacamos as irmãs flores, Violeta, Camélia e Miosótes. (primas da Ninita). Pois bem, já dissemos que o casamento de Ninita e Marcílio, aproximou seus irmãos Milburges, Arozina e Estelina, da família Galante, especialmente da prima Camélia Pires Galante. Por que Camélia? Porque esta era a prima e amiga íntima de Ninita, o que permitiu ao jovem Milburges não só conhece-la, como a alimentar a pretensão de um namoro e casamento. Pedida a mão ao velho Vicente, foi esta concedida, com a mesma observação, que a liberdade religiosa da filha fosse respeitada. Nesse caso não só foi respeitada como em curto prazo para o que Milburges aceitasse o Evangelho e Professasse a sua fé e fosse batizado. Casaram-se, Camélia, todavia, era frágil e a saúde não era boa. Era uma jovem de pele alva, olhos azuis, cabelos loiros e cacheados, simpática, sensível e bela.
Não demorou muito se engravidar. Sua gravidez foi difícil e complicada, a saúde começou a definhar. O seu médico preconizou um parto de risco e preveniu que ela não poderia ser cloroformizada. O clorofórmio era comumente usado, como recurso anestésico para aliviar a dor e a relaxar a tensão nervosa. Aconteceu que ao chegar a hora de Camélia, o médico que lhe acompanhara o processo de gravidez, viajara, e foi necessário apelar-se para outro médico que diante dos problemas verificados no parto, acabou cloroformizando a paciente, e o coração da mesma não suportou. O médico, Prefeito da Cidade, sentindo que iria perder a paciente, observou ao esposo desolado: “pessoalmente, creio que o melhor seria deixar a criança ir junto, pois provavelmente não suportará o “fórceps”; não havia mais condições para a criança nascer naturalmente, só sendo extraída a “fórceps”. O marido pediu ao médico que tentasse salvar a criança. Depois de muita luta, finalmente a criança, um menino, nasceu, muito machucado e ensangüentado. Foi um pânico total, os avós maternos e paternos, estavam ali ao lado solícitos, incluindo a prima Gersonita.
A Igreja de Araguari estava comemorando o seu aniversário, com uma série de conferências, que durariam até o dia 5 de agosto, data do aniversário. O Pastor da Igreja era o Rev. James Woodson (missionário americano), os conferencistas, filhos da Igreja, Revs. Jorge T. Goulart e Galdino Moreira (consorciado com Perola Goulart, irmã de Jorge).
Imaginemos o impacto da notícia do falecimento de Camélia. Pai, irmãos, o cunhado Marcílio, os outros parentes como Zéca Coelho e Isolina Goulart, participavam do culto, naquela noite de 3 de agosto de 1928. Que cenas indescritíveis encontraram ao chegar à residência do Milburges.
É necessário, aqui, registrar mais uma provisão da Providência. Cirilo, o marceneiro – carapina, às vezes, pegava algumas encomendas de móveis e novamente, convocava os filhos varões para ajudá-lo. Nesta ocasião, Milburges e Camélia, ofereceram a sua casa a Marcílio e Ninita, para aquele período de trabalho especial para os Ribeiros.
Perguntaríamos, mas qual o envolvimento deles nos trágicos acontecimentos mencionados?
Um comentário:
NOOOSSA.. QUANTA COISA... DEUS É UM NOVELISTA DE MAO CHEIA.. MAS , O QUE SERIA DE NÓS SEM ELE?
GRAÇA E PAZ , LEH
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