Acabei de ler o livro “O Forasteiro” escrito pelo Dr. Benjamin Spadoni. Ele narra a história do seu pai, Bruno, imigrante italiano que não cria em Deus, que fugiu da perseguição política de seu país, imposta pelo, então, chefe de governo Benito Mussolini na década de 20.
No Brasil ele encontrou Jesus e o amor da sua vida, Lila, uma jovem de temperamento forte e decidida. Juntos se tornaram missionários e enfrentaram dificuldades de todos os tipos, daquelas que muitas vezes nos fazem questionar o sentido da vida, mas nunca perderam a fé no Senhor de suas vidas.
O livro foi surpresa pra mim, por dois motivos. Não esperava que o Dr. Benjamin fosse tão romântico e poético, porque a impressão que sempre guardei dele, era a de um homem sisudo e impassível. Provavelmente, resquício das minhas memórias da infância. Lembro-me que todos os meus amiguinhos dos anos 1970 – 1975 tinham verdadeiro pavor daquele olhar ríspido. Coisas de crianças! O homem é uma seda só, e da melhor!
O segundo motivo foi o modo como ele escreve..., leve, simples, claro, e que realmente cativa a gente. Eu comecei a ler o livro por volta das 8h e às 18h já tinha devorado tudo. Só parei pra almoçar! É empolgante!
Têm trechos que sensibilizei a ponto de encher os olhos d’água. Em outros, ri sozinho, como aquele em que o Reverendo Martin explode o lampião e as chamas pulam no seu traje. Ele chega a pensar se é castigo de Deus por querer exibir o lampião de última geração, ou por ter permitido o baile (dança) nas festividades do casamento do Bruno e Lila.
O livro realmente é um testemunho de fé, persistência e vitória em Jesus.
Gostei muito mesmo do livro e o recomendo!
Ah! Nada a ver com que acabei de escrever, mas só pra registrar aqui, outro dia li o livro “Confissões do Pastor” do Caio Fábio, e lá no capítulo 36, ele conta que em 1984 ele disse a um casal de amigos, Dr. Benjamin e dona Nelci, para lhe avisar, caso encontrassem no Hospital Evangélico alguma criança órfã, que era pra ele adotar. Mas ele acabou adotando uma garotinha de Niterói que a mãe tinha sumido e o pai não queria criar, e ainda tinha uma macumbeira querendo ficar com a menininha para consagrá-la aos “espíritos”. Essa garotinha é a sua filha, muito abençoada, Juliana.
RV, 10/2007
Um comentário:
É mesmo mano...eu também sempre tive a mesma impressão do Dr Benjamim,'sisudão'...mas o tempo, a idade da maturidade e a ação contínua do Espírito Santo na vida dos crentes, vai transformando nosso temperamento e até o nosso caráter. Vc sabe do que estou falando...né não?
Mas o que mais tem me surpreendido, ainda com relação as mudanças promovidas pelo E.S. de DEUS, é a sua própria experiência meu amado mano...vc tá ficando cada vez melhor, como vinho bom em vaso novo...vivificado e talentoso no trato e nos assuntos da vida, mano. Dou graças a DEUS por sua vida preciosa para todos nós, sua família...eu particularmente, me orgulho de ser seu mano,...sou irmão daquele cara 'grandão' alí ó!!! DAVID PALAZZO RIBEIRO, meu véio irmão caçula....Deus tem honrado vc...e feito uma obra genial em sua existência. Cara, te
amo...quando chegar na sua idade moral, vou querer ser 'quenéin ocê'!!!!
Queria postar um depoimento em seu blog...mas meu sistema só lê...mas
estou postando minha homenagem em meu coração, vc pode acessar lá e ver o quanto é sincero...meu mano 'véio'.
"LEVANTA-TE, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do
SENHOR vai nascendo sobre ti;" Isaías 60:1
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